REPORTAGEM PERPÉTUAS NORDESTE

Perpétuas do Ceará (Diário do Nordeste)

Integrantes: são 10 de Fortaleza e quase 100 distribuídas em todo o Brasil

 

O nome "Perpétuas", segundo a presidente Toco, veio de o desejo do clube entrar e se perpetuar na história do motociclismo feminino ( FOTO: REINALDO JORGE )

O escudo é composto do desenho de uma mulher feita de peças de motocicletas. A colocação dele no colete é a etapa final para a oficialização da integrante no clube ( FOTO: REINALDO JORGE )

De encontros, da estrada, por indicações de amigos, assim foi formando-se este clube que começou com cinco pessoas e o qual conta com cerca de cem motociclistas em quatro anos de fundação. A oficialização era inevitável.

Na hora da escolha do nome, o desejo de seguir com esse clube para sempre foi a inspiração.
"Um clube para entrar para a história do motociclismo feminino, que se perpetuasse. O que tem tudo a ver com o lado feminino de poder perpetuar a espécie, de gerar os seus descendentes, isso é muito mais vinculado à mulher", explica a presidente Toco.

A origem é paulista, no entanto não existem limites geográficos às integrantes. Há representantes em outros dez estados do Brasil, como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Brasília, Piauí e Ceará. Além disso, existem ainda componentes em Miami e Nova Jersey.

No caso de Fortaleza, a integrante mais antiga, permaneceu sendo a única do grupo na cidade por quase dois anos. Ficou sozinha, sim, desamparada não. "Foi difícil, mas as meninas do resto do Brasil sempre me deram muito apoio, a gente sempre se comunicava, então nunca estive sozinha de verdade", afirma Talita Brandão. A empatia foi quase instantânea e de 2015 para cá integra o Perpétuas, sendo uma das Conselheiras.

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